quarta-feira, 21 de setembro de 2011

TASERS PARA A GUARDA DO RECIFE

GUARDA MUNICIPAL RECEBE ARMAMENTO NÃO-LETAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
00:00 Quarta-feira, 21 de Setembro de 2011


Antônio Tenório
Pistolas serão utilizadas somente por um grupo especializado
Pistolas serão utilizadas somente por um grupo especializado
As 160 pistolas paralisantes começarão ser utilizadas até o final deste ano
A Guarda Municipal do Recife será a primeira de Pernambuco a contar com armamento especial para resguardar a segurança em algumas situações de risco. O órgão recebeu 160 pistolas não-letais do Ministério da Justiça, que serão utilizadas somente por um grupo especializado da corporação, após treinamento. A expectativa é de que os agentes comecem a portar o novo armamento a partir de dezembro.

As 160 pistolas Taser foram obtidas através de uma parceria da Prefeitura do Recife com o Ministério da Justiça. Os equipamentos serão utilizados somente por um grupamento especial da corporação em operações com maior possibilidade de conflitos como na proteção do patrimônio público.

O primeiro recurso do guarda é sempre o diálogo e a mediação de conflitos. Contudo, nossos agentes estão diariamente em situações de risco e, em casos extremos, é necessário o uso da força. Esse equipamento é uma forma de garantir a segurança do agente, das pessoas próximas à ocorrência e até da vítima, já que o dano é minimizado por esse tipo de arma”, explica o secretário de Serviços Públicos, Eduardo Vital.

O treinamento dos agentes começa em outubro. A formação beneficiará 300 guardas num primeiro momento. O curso dura quatro dias e contém técnicas de manuseio da pistola e a legislação específica para o uso de equipamento. Este tipo de armamento já é utilizado pelas guardas municipais de outras capitais como Goiânia, Vitória e Natal.

A pistola possui dois eletrodos ligados por fios que são lançados a uma distância de até dez metros. O disparo emite uma descarga elétrica que imobiliza a vítima imediatamente. O choque não é letal e a intensidade fica condicionada à força aplicada no gatilho pelo atirador. “É importante frisar que o agente será treinado para usar a pistola somente em último caso e, mesmo assim, a orientação é de usar a arma da forma menos agressiva possível”, reforça Eduardo Vital.

Saiba mais sobre o taser(clique aqui)

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